Adeus 6º período de medicina, olá, residência médica! A princípio, é isso que a grande parte dos alunos de medicina pensa quando se forma.
Enfim, faltam somente 3 anos para as aulas teóricas, e muito prática e estágios. No entanto, como tudo é novo, é normal ter dúvidas.
Então, preparamos esse artigo completo para ajudar você a entender Como funciona Residência Médica. Vamos lá?
Residência Médica o que é?
A residência médica é o passo que vem após a faculdade de medicina. Dito isto, é um plano de pós graduação para médicos que formaram se e querem especializar se.
No entanto, isso quer dizer que depois de se formar e usar um CRM, você está preparado para atuar no mercado de trabalho, mas só pode trabalhar como generalista, mais conhecido como clínico geral.
Então, para tornar se um especialista, é importante participar de um programa desse tipo. Este é um período de estudo prático da profissão sob a supervisão de médicos altamente qualificados na área.
Como funciona Residência Médica?
Passar no exame de residência é tão competitivo quanto passar no vestibular de medicina. É por isso que você precisa continuar estudando e preparar se com antecedência.
Logo em seguida da aprovação, a carga horária era pesada e as horas trabalhadas eram de 60 horas semanais, inserindo turnos e dias de descanso.
Mas, apesar de não haver vínculo empregatício com o hospital, o dia a dia de trabalho é estressante.
O objetivo é permitir que o residente vivencie muitas situações, ampliando e, simultaneamente, aprofundando seus conhecimentos sobre a área selecionada.
Os residentes fazem o quê?
Os residentes prestam atendimento em turnos, substitui médicos da equipes, atende em ambulatórios de especialidades e emergências e acompanha pacientes internados essas são dos residentes, algumas das atribuições.
No entanto, como mencionado anteriormente, os deveres são os mesmos de um médico. A supervisão especializada é a única diferença
Um médico residente quanto recebe?
Muitas pessoas estão se perguntando se há uma taxa para ser um médico residente. No entanto, os alunos não podem ter preocupações quando se trata de taxas. Isso pois! Conforme publicação da Portaria Interministerial nº 3 de 2016 (Ministério da Educação e Ministério da Saúde) no D.O.U – Diário Oficial da União, o MEC quita uma bolsa de R$ 3.330,43 por residente por semana por 60 horas.
Embora o valor total dos benefícios de residência médica seja de R$ 3.330,43, o valor líquido do benefício é de R$ 2.964,13. Isso pois! Os residentes fazem parte do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) como contribuintes individuais.
Ou seja. Isso quer dizer que ele deve contribuir para a Previdência Social por meio do INSS. Como meio de estímulo, algumas agências pagam mais do que as taxas estabelecidas. Embora permitido, não é normal.
Precisa abrir um CNPJ médico para residência
Para iniciar na residência não precisar abrir um cnpj médico, mas seria importante ter, até mesmo porque alguns hospitais ou clinicas contratam médicos para trabalhar como pessoa jurídica medica.
A Residência Médica quando começou?
Tudo começou quando William Halsted fez o primeiro programa de residência médica em 1889 no Departamento de Cirurgia da Universidade de Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, EUA, há 120 anos. Além disso, os “estágios” são tão estressantes que os novos médicos lidam com os procedimentos, quase 24 horas.
Com esta rotina ininterrupta, estes jovens estão quase no hospital. Daí o termo residência médica. O primeiro programa de residência foi feito em 1945 no Serviço de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), no Brasil.
Alguns anos após, em 1948, o hospital dos Servidores do Rio (IPASE-RJ) abriu muitos programas de cirurgia geral, clínica médica e pediatria. A partir do Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977, a residência médica é amplamente considerada um tipo de pós graduação. E é praticamente obrigatória para quem forma se em medicina e quer especializar se.
Para a prova de Residência Médica como se preparar
Primeiro, é preciso planejar e organizar o melhor aprendizado em seus estudos. Antes de tudo, escolha os editais de Residência Médica nos quais você está interessado e observe os testes de anos anteriores. Assim, é importante saber as especialidades e as vagas nas organizações que quer ingressar.
Em seguida da primeira etapa, estabeleça um programa de estudos, defina os temas que mais demandam estudo e analise as áreas onde a banca mais cobra. Aliás, prepare perguntas a respeito dos tópicos abordados para ajudar a ancorar o conteúdo. Da mesma forma, é importante investir em cursos preparatórios para maximizar os resultados da aprendizagem.
As Residências Médicas quais são as mais buscadas?
A área de residência médica mais buscada por meio dos alunos de medicina é a Clínica Médica. Este curso é um pré requisito para demais cursos, como gastroenterologia, neurologia e cardiologia.
No entanto, devido a essa alta demanda, a Clínica Média representa 11% dos médicos no Brasil. Aliás, durante o processo seletivo da Unifesp 2021, a Clínica Médica forneceu 48 vagas com um total de 737 inscritos, ou seja, 15 candidatos por vaga.
Dessa forma, como a Clínica Médica, a pediatria é uma especialidade que compõe cerca de 10% do total de profissionais, mais precisamente 10,3% dos médicos do país. Mas, cerca de 55% destes profissionais atuam na região Sudeste, sugerindo que o restante do Brasil está em grande demanda.
Para o exame de Residência Médica USP 2021, são fornecidas 39 vagas para 436 alunos matriculados, com cerca de 11 candidatos por vaga. Além destas duas especialidades, cerca de 8% dos profissionais de saúde buscam agir na área de obstetrícia e ginecologia.
O motivo dessa grande demanda é a presença generalizada de médicos na área, que atendem mulheres desde a adolescência até a velhice. Durante o processo seletivo da Unicamp 2021, 363 candidatos se candidataram a 13 vagas, o que quer dizer quase 28 alunos por vaga, um dos cursos mais concorridos da Universidade de São Paulo no último exame.
No entanto, na lista das 10 especialidades mais buscadas, encontramos radiologia e diagnósticos por Imagem (3,2%), anestesiologia (6%), medicina do trabalho (4,2%), ortopedia e traumatologia (4,1%), cardiologia (4,1%) e oftalmologia (3,6%). Mas, por outro lado, às 3 residências menos solicitadas foram genética médica (0,1%), cirurgia de mão (0,2%) e radioterapia (0,2%).
